quinta-feira, 31 de outubro de 2013

TECIDO  ÓSSEO
 

Tecido conjuntivo ósseo
O tecido ósseo tem a função de sustentação e ocorre nos ossos do esqueleto dos vertebrados. É um tecido rígido graças à presença de matriz rica em sais de cálcio, fósforo e magnésio. Além desses elementos, a matriz é rica em fibras colágenas, que fornecem certa flexibilidade ao osso.
Os ossos são órgãos ricos em vasos sanguíneos. Além do tecido ósseo, apresentam outros tipos de tecido: reticular, adiposo, nervoso e cartilaginoso.
Por serem um estrutura inervada e irrigada, os ossos apresentam sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração.
Quando um osso é serrado, percebe-se que ele é formado por duas partes: uma sem cavidades, chamada osso compacto, e outra com muitas cavidades que se comunicam, chamada osso esponjoso.
Essa classificação é de ordem macroscópica, pois quando essas partes são observadas no microscópio nota-se que ambas são formadas pela mesma estrutura histológica. A estrutura microscópica de um osso consiste de inúmeras unidades, chamadas sistemas de Havers. Cada sistema apresenta camadas concêntricas de matriz mineralizada, depositadas ao redor de um canal central onde existem vasos sanguíneos e nervos que servem o osso.
Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa do osso por meio de canais transversais ou oblíquos, chamados canais perfurantes (canais de Volkmann). O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que pode ser de dois tipos: amarela, constituída por tecido adiposo, e vermelha, formadora de células do sangue.
 
 
 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

TECIDO NERVOSO
 
 
 
 
 
 
 
 
O tecido nervoso é o responsável pela troca de informações rápidas nos animais. É um tecido bastante importante, pois sem ele não seria possível comandar as diversas partes do organismo de forma rápida e eficiente.
O tecido é composto por neurônios (ou células nervosas), que são células especializadas na condução de impulsos elétricos. Essa célula é dividida em três partes distintas:
Corpo celular: é a parte onde ficam o núcleo e diversas organelas, como mitocôndrias, que irão produzir algumas substâncias importantes e energia para o funcionamento correto da célula.
Dendritos: são várias pequenas ramificações que saem do corpo celular, e funcionam como “antenas”, para captar sinais elétricos e retransmití-los através do axônio (veja a seguir).
Axônio: é uma grande extensão do corpo celular, que se conecta à outros neurônios ou à células de outros tecidos, como músculos, glândulas, etc. Em torno do axônio geralmente são formadas as “bainhas de mielina”, compostas de células especializadas chamadas de “células de Schwann”, que são envoltórios contendo material lipídico. Essa bainha faz com que o transporte de impulsos elétricos seja mais rápido. Alguns axônios podem ultrapassar 1 metro de comprimento.
neuronio
Os neurônios podem ser divididos em três tipos:
Neurônios receptores
São os neurônios encarregados de captarem informações diretamente das células sensoriais, como aquelas que compôem a retina (olho), o ouvido, tato, a língua, etc. Essa captação é feita utilizando os dendritos.
Neurônios de conexão ou mistos
Fazem a conexão entre dois neurônios. Recebe informação pelo dendrito, e a repassa à célula nervosa seguinte usando o axônio. Esse tipo é o mais encontrado nos sistemas nervosos animais.
Neurônios efetores
São os neurônios que recebem as informações do cérebro (as respostas aos estímulos captados pelos neurônios receptores) e as repassam para os músculos, glândulas, etc.
Exemplo:
Ao encostar com a ponta do dedo em uma agulha, as células sensoriais presentes na pele do dedo captarão essa “espetada”, e transmitirá essa informação para o cérebro, utilizando-se dos neurônios receptores e de conexão. O cérebro irá processar a informação e irá dar uma ordem para que o músculo responsável pelo dedo se contraia, a fim de eliminar o perigo de ser perfurado. Essa última parte é feita pelos neurônios efetores.
Nervos
Os nervos são vários agrupamentos de feixes de axônios e dendritos. Em torno dos axônios existem a bainha de mielina, coberta pela bainha de Schwann e ainda outra camada de tecido conjuntivo chamada de endoneuro. Esses feixes são envolvidos por outra camada de tecido conjuntivo, chamada de perineuro. Vários feixes paralelos formam o nervo. O nervo, por sua vez, é coberto pelo epineuro, também de células conjuntivas.


REFERENCIAS:http://www.infoescola.com/biologia/tecido-nervoso/

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
 
 
 

características do TECIDO EPITELIAL

As principais características do tecido epitelial são:
  1. Suas células mantêm muito pouco espaço entre si, portanto, são justapostas.
  2. Suas células estabelecem muitas junções intercelulares com as células epiteliais vizinhas.
  3. muito pouco material extracelular entre as suas células.
  4. A forma de suas células é bastante diversa, desde achatada até piramidal, passando por cúbica e cilíndrica.
  5. O tecido epitelial em princípio não contém vasos sanguíneos. São raros os epitélios que possuem vasos no seu interior. As suas células estão sempre apoiadas sobre um tecido conjuntivo no qual existem vasos sanguíneos e linfáticos que fornecem oxigênio, nutrientes e outras moléculas ao epitélio e recolhem gás garbônico, líquido, metabólitos e secreções.
  6. Na interface das células epiteliais com o tecido conjuntivo há uma delgada lâmina de um complexo de macromoléculas denominada lâmina basal. O conjunto constituído pela lâmina basal e pelas fibras do tecido conjuntivo que estão muito próximas à lâmina basal é visível ao microscópio de luz e é denominado membrana basal. As células epiteliais estão, portanto, sempre apoiadas sobre uma lâmina basal.
  7. O contacto das células epiteliais com a lâmina basal provoca uma organização específica na grande maioria das células epiteliais, denominada polaridade. Com a polaridade as várias regiões dos diferentes tipos de células têm uma organização específica e um conteúdo de organelas característico e, portanto, diferentes funções.
  8. A porção da célula que se apoia na lâmina basal é denominada região basal e a porção oposta, frequentemente voltada para uma cavidade, é denominada região apical.
  9. As células epiteliais frequentemente têm especializações da sua membrana plasmática, tais como microvilosidades, cílios, estereocílios, além das junções intercelulares.
Funções do tecido epitelial:
  1. revestir superfícies
  2. secretar moléculas
  3. transportar moléculas ou íons entre dois compartimentos
O revestimento de superfícies tem várias finalidades importantes:
  • oferecer proteção mecânica à superfície revestida
  • funcionar como uma barreira separando compartimentos no corpo
  • agir como um local de absorção de moléculas transportando-as de um compartimento para o outro
  • oferecer proteção para algumas superfícies impedindo seu dessecamento.
As funções de secreção e transporte consistem fundamentalmente em:
  • reunir pequenas moléculas e sintetizar moléculas maiores (macromoléculas) que serão eliminadas (secretadas) pelas células
  • transformar moléculas pela adição, retirada ou substituição de seus componentes e secretá-las
  • em um grupo menor de casos (como o suor das glândulas sudoríparas), a maior parte da secreção é somente transportada pelas células sem que haja um processo de síntese envolvido
  • transporte de moléculas, partículas e íons entre a luz de vasos sanguíneos e o tecido conjuntivo no caso de células que revestem internamente vasos sanguíneos e linfáticos
Classificação do tecido epitelial:
De acordo com sua localização, arranjo das células e funções, o tecido epitelial é classificado em dois tipos:
  • tecido epitelial de revestimento
  • tecido epitelial secretor ou glandular
Esta classificação é, no entanto, imperfeita, pois há muitos epitélios de revestimento nos quais algumas ou todas células são também secretoras.


REFERENCIAS:http://www.icb.usp.br/mol/2-3epitelio3.html<Acesso em21;10/13>

sábado, 19 de outubro de 2013


CELULAS TRONCO


Células-tronco são as células com capacidade de auto-replicação, isto é, com capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesma e com potencial de diferenciar-se em vários tecidos.




AS CELULAS TRONCO  SÃO CLASSIFICADAS EM:


 Totipotentes,Pluripotentes ou multipotentes,Oligotentes, Unipotentes.

podem ser obtidas por:
Por Clonagem Terapêutica
Do Corpo Humano
De Embriões Descartados

elas poderão ser utilizadas em:
Terapia Celular: tratamento de doenças ou lesões com células-tronco manipuladas em laboratório.



Vantagens e limitações da Clonagem Terapêutica para a obtenção de células-tronco


A principal vantagem dessa técnica é a fabricação de células pluripotentes, potencialmente capazes de produzir qualquer tecido em laboratório, o que poderá permitir o tratamento de doenças cardíacas, doença de Alzheimer, Parkinson, câncer, além da reconstituição de medula óssea, de tecidos queimados ou tecidos destruídos etc, sem o risco da rejeição, caso o doador seja o próprio beneficiado com a técnica. Mas a principal limitação é que no caso de doenças genéticas, o doador não pode ser a própria pessoa porque todas as suas células têm o mesmo defeito genético.

A clonagem para fins terapêuticos não pode reproduzir seres humanos, porque nunca haverá implantação no útero. As células são multiplicadas em laboratório até a fase de blastocisto, 32-64 células, sendo a partir desse estágio manipuladas para formação de determinados tecidos. Além disso, nessa fase o pré-embrião é constituído por um aglomerado de células que ainda não tem sistema nervoso.

Referencias:http://www.ghente.org/temas/celulas-tronco/<Acesso em19/19/13>
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

 
VIDEO CELULAS TRONCO

 
As células-tronco são um tipo celular diferenciado. Elas têm uma característica especial: podem se “transformar” em outros tipos. Funciona como um “coringa” no baralho: ela pode se encaixar em tecidos diferentes do que foi tirado. Ela não apenas se junta a esses diferentes tecidos, mas também se multiplica, portanto, tecidos que não estavam mais funcionando, crescendo ou que estejam sendo danificados, podem ser recuperados com as células tronco.
REFERENCIAS:http://celula-tronco.info/<Acesso em  17/10/13>
DISPONÍVELhttps://www.google.com.br/webhp?sourceid=navclient&hl=pt-BR&ie=UTF-8#hl=pt-BR&q=celulas+troco+yutube<Acesso em 17/10/13>

terça-feira, 15 de outubro de 2013


As pesquisas com células-tronco estão trazendo resultados bastante promissores

As células-tronco são células com a capacidade de se transformar (diferenciar) em qualquer célula especializada do corpo, ou seja, células características de uma mesma linhagem. Elas são capazes de se renovar por meio da divisão celular mesmo após longos períodos de inatividade e induzidas a formar células de tecidos e órgãos com funções especiais.

Diferente de outras células do corpo, como as células musculares, do sangue ou do cérebro, que normalmente não se reproduzem, células-tronco podem se replicar várias vezes. Isso significa que a partir de uma cultura de células-tronco é possível produzir milhares. Contudo, os pesquisadores ainda não têm conhecimento vasto do que induz a proliferação e autorrenovação dessas estruturas.

Outro enigma que desafia os cientistas é a questão da diferenciação: como células indiferenciadas simplesmente passam a ter funções especializadas, como os gametas e células sexuais? Sabe-se que, além dos sinais internos controlados por genes, o processo é ativado também por sinais externos, incluindo a secreção de substâncias químicas por outras células, o contato físico com células vizinhas e a influência de algumas moléculas.

Tipos


As células-tronco podem ser classificadas em totipotentes, quando conseguem se diferenciar em todos os tecidos do corpo humano, e pluripotentes ou multipotentes, quando são capazes de se transformar em quase todos os tecidos, exceto placenta e anexos embrionários. Células-tronco oligotentes diferenciam-se em poucos tecidos, células-tronco unipotentes se trasformam em um único tecido.

Essas estruturas podem ser divididas, de acordo com a origem, basicamente em células-tronco derivadas de tecidos embrionários (somáticas) e células-tronco derivadas de tecidos não-embrionários (adultas). Células-tronco pluripotentes poderiam, teoricamente, derivar de qualquer célula humana.

Células-tronco embrionárias são aquelas que formam o interior do blastocisto, um aglomerado celular que dará origem a tecidos e órgãos necessários ao desenvolvimento do feto. A maioria das pesquisas atuais utiliza este tipo de célula-tronco para produzir mais células-tronco, que podem ser congeladas e divididas em laboratório. Posteriormente, são divididas e estimuladas para se tornarem células ou tecidos especializados.

Células-tronco adultas são células indiferenciadas encontradas no meio de células diferenciadas que compõem as estruturas do corpo. Elas têm a função de renovar e reparar os tecidos do corpo. Acredita-se que residam em nichos dos tecidos, algumas nas camadas externas de pequenos vasos sanguíneos, onde permanecem sem se dividir até que isso seja necessário.

Por existirem em quantidades reduzidas no corpo e pela dificuldade que apresentam para se dividir em relação às embrionárias, a produção em laboratório desse tipo de célula-tronco é limitada. Mesmo assim, cientistas desenvolvem a cada dia novos métodos para incrementar a cultura e manipulação destas células para utilização em tratamentos de lesões ou doenças.

Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) são células adultas que foram geneticamente reprogramadas para o estágio de células-tronco embrionárias. Estudos estão sendo realizados para avaliar como a técnica poderia ser utilizada de forma segura em seres humanos. Em animais, a introdução de fatores de reprogramação celular com vírus pode, eventualmente, desencadear tumores. Entretanto, a estratégia parece promissora na medida em evitaria, teoricamente, a rejeição.

Referencia: Disponível:http://saude.ig.com.br/celulastronco/<Acesso em 15/10/13>

quinta-feira, 10 de outubro de 2013



O MILACRE DA VIDA


Não há palavras para descrever o evento mais importante da vida, que perpetua as espécies. Mesmo sendo o desenvolvimento embrionário um processo extremamente complexo, o milagre da vida sempre nos emocionam com o nascimento de um novo ser.



EMBRIOLOGIA

Tipos de óvulos (ovos): classificação e ocorrência.

A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais. Há grandes variações, visto que os animais invertebrados e vertebrados apresentam muitos diferentes aspectos e níveis evolutivos.
Em Biologia o desenvolvimento envolve diversos aspectos:
a) Multiplicação de células, através de mitoses sucessivas.
b) Crescimento, devido ao aumento do número de células e das modificações volumétricas em cada uma delas.
c) Diferenciação ou especialização celular, com modificações no tamanho e forma das células que compõem os tecidos. Essas alterações é que tornam as células capazes de cumprir sua funções biológicas.
Através da fecundação ocorre o encontro do gameta masculino (espermatozóide) com o feminino (óvulo), o que resulta na formação do zigoto ou célula-ovo (2n).
Após essa fecundação o desenvolvimento embrionário apresenta as etapas de segmentação que vão do zigoto até o estágio de blástula. Muitas vezes há um estágio intermediário, a mórula.
A gastrulação é o período de desenvolvimento de blástula até a formação da gástrula, onde começa o processo de diferenciação celular, ou seja, as células vão adquirindo posições e funções biológicas específicas.
No período de organogênese, há formação dos órgãos do animal, estágio em que as células que compõem os respectivos tecidos se apresentarão especializadas.
Os óvulos são gametas femininos que serão classificados em função das diferentes quantidades de vitelo (reservas nutritivas) e das suas variadas formas de distribuição no interior do citoplasma. Essas duas características determinam aspectos diferentes no desenvolvimento embrionário.
É o estudo do desenvolvimento do ovo, desde a fecundação até a forma adulta.

Tipos de ovos:

Oligolécitos - alécitos - pouco vitelo (equinodermos, protocordados e mamíferos)
Telolécitos incompletos - heterolécitos - polaridade (anfíbios)
Telolécitos completos - megalécitos - disco germinativo (peixe, répteis, aves)
Centrolécitos - vitelo no centro (artrópodes)

Tipos de clivagem:

Holoblástica (total)
Igual - oligolécitos
Desigual - telolécitos incompletos
Meroblástica (parcial)
Discoidal - telolécitos completos
Superficial - centrolécitos

Fases do Desenvolvimento

Segmentação: aumento do número de células (blastômeros);



Mórula:
grupo de células agregadas. Lembra uma amora;
Blástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a blastocela (cavidade);
Gástrula: forma o arquêntero, a mesentoderme e a ectoderme;
Nêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;
Organogênese: formação dos órgãos.
,
Oligolécitos - alécitos - pouco vitelo (equinodermos, protocordados e mamíferos)
Telolécitos incompletos - heterolécitos - polaridade (anfíbios)
Telolécitos completos - megalécitos - disco germinativo (peixe, répteis, aves)
Centrolécitos - vitelo no centro (artrópodes)

Tipos de clivagem:

Holoblástica (total)
Igual - oligolécitos
Desigual - telolécitos incompletos
Meroblástica (parcial)
Discoidal - telolécitos completos
Superficial - centrolécitos

Fases do Desenvolvimento

Segmentação: aumento do número de células (blastômeros);



Mórula:
grupo de células agregadas. Lembra uma amora;
Blástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a blastocela (cavidade);
Gástrula: forma o arquêntero, a mesentoderme e a ectoderme;
Nêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;
Organogênese: formação dos órgãos.


Referencia Disponível:http://www.mundovestibular.com.br/articles/268/1/EMBRIOLOGIA/Paacutegina1.html<Acesso em 10/10/13>

quarta-feira, 9 de outubro de 2013




JOGOS PEDAGÓGICOS: UMA ALTERNATIVA PARA OS PROFESSORES E UM ANSEIO DOS ALUNOS,

Um dos grandes anseios dos docentes no
Ensino Médio refere-se à busca de meios para facilitar
o processo de aprendizagem. Em especial no ensino de
Biologia, pois esta disciplina apresenta extensa
nomenclatura de termos técnicos, sendo abstrata em
alguns conteúdos. Para minimizar o problema,
diferentes estratégias podem ser aplicadas, uma delas é
o uso de jogos pedagógicos. Assim as aulas tornam-se ,
mais dinâmicas e atraentes, para que os alunos vivam
algo novo, para fugir do tradicional esquema de aulas
teóricas.
Neves et al. (2010) relatam que quase 80%
dos alunos não tem oportunidade de usar jogos
didáticos em aula. Em uma turma que teve essa
oportunidade, quase 90% dos alunos consideraram que
os jogos contribuem para o aprendizado.
O jogo, o brinquedo e a brincadeira sempre
estiveram presentes na vida do homem, desde os mais
remotos tempos. O jogo pressupõe uma regra, o
brinquedo é o objeto manipulável e a brincadeira, nada
mais que o ato de brincar com o brinquedo ou com o
jogo (MIRANDA, 2001). O jogo é uma importante
ferramenta educacional para auxiliar os processos de
ensino-aprendizagem em sala de aula, nos diferentes
níveis de ensino e nas diversas áreas do conhecimento
(MARTINEZ et al., 2008).
ganhando espaço dentro das escolas, na tentativa de
trazer o lúdico para a sala de aula. A maioria dos
professores pretende tornar as aulas mais agradáveis.
Jogos bem elaborados são estratégias de ensino que
atingem diferentes objetivos que variam desde o
simples treinamento, até a construção de um
determinado conhecimento.
Vários estudiosos ao longo do tempo vêm
mostrando os resultados positivos obtidos na utilização
de jogos pedagógicos. Um dos pioneiros na produção
de jogos foi Comenius (LIMA et al., 2008). Miranda
(2001) menciona autores que propõe unir jogo e prática
educativa, principiando por Rousseau, Pestalozzi,
Froebel, Decroly e Claparède. Ele destaca ainda o
trabalho de outros autores que atuaram no final do
século XIX e início do século XX, como por exemplo,
Dewey, Cousinet, Piaget, Rogers e Chateau. A atividade lúdica contribui para o
desenvolvimento porque propicia a descentração do
indivíduo, a aquisição de regras, a expressão do
imaginário e a apropriação do conhecimento.
(PIAGET, 1978 apud CANDEIAS et al., s.d.). A
atividade lúdica é essencialmente um grande
laboratório em que ocorrem experiências inteligentes e
reflexivas (MIRANDA, 2001). Segundo Rizzi (2001
apud CANDEIAS et al., s.d.), os jogos caracterizam-se pela ,
 capacidade de absorver o participante de maneira
intensa e total, em uma atmosfera de espontaneidade,
com possibilidade de repetição, limitação de espaço e
existência de regras.

REFERENCIA: Disponível /evista.univar.edu.br/downloads/jogos-pedagogicos.pdf< acesso em 09/10/13>